Index


Para estudar a História da Índia é necessário ter em mente que as concepções que regem a construção de seu passado não são as mesmas que as nossas. Nem ao menos esses parâmetros são semelhantes ao de outros historiadores antigos, tais como o gregos ou chineses. Isso porque desde cedo essa cultura se estruturou na busca de outros valores que não necessariamente lidavam com as idéias de tempo necessárias à construção de um passado histórico. É fundamental compreender que os elementos mais importantes para essa civilização eram aqueles tidos como verdades atemporais e imutáveis, manifestações tangíveis de um ciclo cósmico que deveria ser dominada como forma de integração com a natureza do Universo. Por conseguinte, a organização social e cultural da Índia antiga deve ser entendida por uma plêiade de valores que, mesmo aglutinados tecnicamente, devem ser conhecidos e analisados antes de iniciarmos um estudo mais aprofundado sobre a mesma.
Venha, pois, conhecer um pouco mais sobre o Civilização Indiana através de seus textos fundadores!


ÍNDICE DOS MATERIAIS

. Fontes Sânscritas

. Fontes Não-Sânscritas

. Budismo

. Webgrafia

. Coleção Raul Xavier

Raul de Siqueira Xavier nasceu em 17 de março de 1902 em Granja, no Ceará, e destacou-se por uma vasta contribuição literária no campo jornalístico e literário. Como nos informa breve biografia colhida na internet, “Estudou no Seminário da Prainha e no Colégio Cearense e fez os preparatórios no Liceu do Ceará. Veio para o Rio de Janeiro e dedicou-se ao jornalismo (“O Informador Comercial”, “O Debate”, “Presença”, “Jornal de Letras”, “Jornal do Comércio”; “Correio da Manhã”, Diário Carioca”). Ensaísta, crítico, poeta. Publicou: Versos (1952); Tempo e Cristal (1961); Vocabulário de Poesia (1978); Palavra e Poesia (1979); Romance e Poesia do Norte (1980). Estudioso do Direito Trabalhista, publicou em 1934 o volume Aspectos Sociais da Questão do Trabalho. Traduziu: Por Dentro do Terceiro Reich (Albert Speer); Os Vedas; Os Upanichadas; Textos Sagrados do Tibet; Textos Sagrados das Pirâmides; Milinda Panha (Doutrina do Budismo Ortodoxo); Popol Vuh (livro sagrado dos Quiché); Poesia Escolhidas e A Casa e o Mundo (de Rabindranat Tagore). Membro correspondente da Academia Cearense de Letras”.
Na década de 70, suas contribuições no campo da tradução de clássicos indianos foram notáveis, sendo algumas inéditas. São suas as primeiras transliterações, no Brasil, de fragmentos dos Vedas, dos Upanishads, do Kama Sutra e do Milinda Panha, além de Tagore. Todas, publicadas pela editora “Livros do Mundo Inteiro”.

Em homenagem a essa contribuição inestimável, fizemos uma coleção contendo as introduções [estudos] primorosas e de trechos de algumas de suas obras orientalistas. Esperamos com isso não apenas dar a conhecer essas traduções, mas relevar o nome desse importante autor brasileiro.

Visualize Aqui ou Baixe aqui diretamente


****
Indicação Bibliográfica: Salvo em casos indicados, quase todos os textos aqui presentes são da coletânea de Louis Renou, "Hinduismo - antologia de textos hindus", de 1969.